Na bolsa de Nova York, os negócios para o vencimento maio/18 foram negociados a 12.65 centavos de dólar por libra-peso, queda de nove pontos. Na tela julho/18, os preços da commodity foram negociados a 12.85 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 10 pontos. Os demais contratos caíram entre oito e 10 pontos.

"A produção crescente, tanto na Índia quanto na Tailândia, combinada com o volume de fixações de preço ainda pendentes por parte de usinas do Centro-Sul para a safra 2017/2018 (que vem sido rolado de vencimentos anteriores) permanecem como uma espada pendurada por tênue linha sobre a cabeça do mercado, comprometendo a recuperação dos preços em NY no curto prazo", aposta o diretor da Archer Consulting, Arnaldo Côrrea, sobre o desequilíbrio atual de preços do açúcar.

"O atraso nas fixações potencializa a queda de NY muito além do que os fundamentos poderiam prever", completou Côrrea em seu comentário semanal sobre o açúcar.

Em Londres, a sessão também terminou em queda na última sexta-feira. Os preços do açúcar fecharam o lote para maio/18, negociados em US$ 348,30 a tonelada, retração de 70 cents de dólar. Na tela agosto/18, a desvalorização foi de 1,70 dólar, com preços firmados em US$ 346,10 a tonelada. Os demais vencimentos caíram entre 1,00 e 2,20 dólares.

Mercado interno

No Brasil, os preços do açúcar também fecharam a sexta-feira em queda, registrando a terceira desvalorização consecutiva. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 50,01, baixa de 0,66% no comparativo com a véspera.