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Pacifil Brasil dobra capacidade de produção de silobolsa

Três anos após começar a produzir silobolsa em sua fábrica em Estância Velha (RS) e desenvolver mercado com apoio da Braskem, a Pacifil Brasil acaba de concluir a instalação de uma nova máquina que irá dobrar sua capacidade de produção para 120 mil unidades/ano


Publicado em: 17/09/2014 às 08:20hs

Pacifil Brasil dobra capacidade de produção de silobolsa

Três anos após começar a produzir silobolsa em sua fábrica em Estância Velha (RS) e desenvolver mercado com apoio da Braskem, a Pacifil Brasil acaba de concluir a instalação de uma nova máquina que irá dobrar sua capacidade de produção para 120 mil unidades/ano. A necessidade deste investimento, de cerca de R$ 7 milhões, surgiu no ano passado, quando a empresa esgotou sua capacidade para atender à crescente demanda pela solução alternativa para armazenagem.

Conforme o diretor comercial da Pacifil Brasil, Gustavo Bazzano, o aumento mostra dois movimentos. Um deles é de novos produtores rurais que decidem estocar a safra em suas propriedades, seja para reduzir o custo de armazenagem, esperar o melhor momento para vender os grãos ou mesmo porque a estrutura disponível de silos verticais é insuficiente. O outro movimento é de produtores que já testaram a solução, aprovaram e estão repetindo a compra. “O sistema está consolidado no País”, comenta Bazzano, que já prevê uma necessidade de investimento em nova expansão no próximo ano.

O silobolsa está sendo utilizado em todo o País para armazenagem de grãos e seu uso se destaca nas fronteiras agrícolas, como Tocantins e Piauí, e em regiões com maior déficit de armazenagem, como Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso. O potencial deste mercado é enorme. Considerando que a capacidade de armazenagem de grãos no Brasil é de 145 milhões de toneladas e que a produção de grãos estimada na próxima safra é de mais de 190 milhões de toneladas, torna-se essencial a necessidade de alternativas para a armazenagem.

A Pacifil Brasil larga na vantagem neste mercado por ter sido uma das pioneiras no negócio. A solução foi desenvolvida em parceria com a Braskem, fornecedora de polietileno para a empresa. “Juntos, Braskem e Pacifil têm trabalhado ao longo da cadeia para garantir fácil acesso à solução, ou seja, o silobolsa deve estar disponível no lugar certo e no momento adequado para que o produtor possa utilizá-lo de forma a maximizar a rentabilidade do seu negócio”, destaca Ana Paiva, da área de Desenvolvimento de Mercado da Braskem.

A infraestrutura para o armazenamento da safra é um problema antigo enfrentado por conta da escassez de silos convencionais, pelo alto custo de sua construção e pela logística de transporte dos grãos.

Os silos em plástico são grandes bolsas feitas com polietileno com capacidade para armazenar cerca de 200 toneladas de grãos por bolsa e sem necessidade de nenhum tipo de estrutura física. A ensilagem dos grãos é feita por uma operação mecânica, utilizando apenas um trator e uma embutidora. A retirada do produto do silo plástico também é bastante simples, exigindo somente uma máquina extratora, além do trator. Neste tipo de silo, os grãos podem ser armazenados por até dois anos, já que no interior da bolsa é criada uma atmosfera sem oxigênio que impede o desenvolvimento de pragas e insetos, garantindo a qualidade do produto e evitando a queda no valor final.

Os silos em polietileno também reduzem as perdas na armazenagem, permitindo administrar e planejar melhor as vendas, reduzindo custos com fretes. Outra grande vantagem é o fato do produto ser totalmente reciclável. Após sua utilização, o agricultor pode ainda vender o silo plástico para a reciclagem e reaver até 20% do valor investido.

 

Fonte: Moglia Comunicação

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