Maquinas e Implementos

Novas máquinas multifuncionais levam tecnologia para a Expocafé

Tendência é que os equipamentos sejam capazes de executar mais funcões. Produtores vêm de diversos pontos do país para comprar em Três Pontas.


Publicado em: 03/07/2015 às 15:10hs

Novas máquinas multifuncionais levam tecnologia para a Expocafé

No 1º dia da Expocafé, em Três Pontas (MG), as máquinas capazes de realizar diversas funções se destacaram na exposição. As novidades prometem mudar e melhorar o trabalho na lavoura. Algumas máquinas reduzem de uma vez o tempo de produção e o custo da mão de obra.

"A gente veio cá pra poder olhar os lançamentos, acompanhar o dia a dia, ano após ano, porque todo ano a feira traz novidades para a cafeicultura", diz o produtor Manoel Joaquim da Costa.

Um grupo de cafeicultores veio da Bahia em busca dos principais lançamentos. Pedro Brito, que também é produtor, ficou interessado em uma varredora.

"Eu acredito que ela diminua uma operação no processo do recolhimento do café, e isso acelera [o trabalho]", conta.

A máquina foi lançada na Expocafé. Foram cinco anos de pesquisa até surgir um equipamento moderno e capaz de varrer e levantar os grãos. "É um sistema novo de ventilação, eficiente. Gasta só um trator e faz o serviço completo e bem feito", ressalta o expositor Roberson de Faria Costa.

Em outra parte da exposição, uma colheitadeira armazena os grãos e promete agredir menos a lavoura, além de realizar o trabalho sem precisar parar de funcionar. "Hoje é fundamental pra qualquer cultura a gente ter menos perdas na colheita, e nosso equipamento nos permite isso", afirma Kesler Bastos, expositor.

Além disto, uma outra colheitadeira lançada neste ano é capaz de colher, pulverizar e poder a lavoura. Apesar do preço alto, R$ 900 mil, o gerente regional da empresa, Armando Carlos Maran, garante que o equipamento é viável.

"Dependendo do tamanho da área, você pode ter o retorno do seu investimento em até dois anos. Claro que isso vai depender muito do tamanho da sua operação", explica.

Tudo para que o produtor manter a lavoura sempre competitiva. "Se você ficar no sistema arcaico, você não sobrevive na cafeicultura, porque o ganho hoje limitou em pequenos lucros", conta Manoel.

Fonte: G1 Sul de Minas

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