No primeiro trimestre de 2014 abateu, em média, 7,398 milhões de cabeças de frango por abatedouro, resultado apenas 5,4% superior ao da Região Sul, mas 172% superior ao da Região Sudeste, onde cada abatedouro processou, em média, 2,717 milhões de cabeças.

Individualmente – isto é, analisadas apenas as 11 Unidades Federativas que compõem o Centro-Sul brasileiro – a maior eficiência está no Paraná, onde 47 abatedouros processaram, em média, pouco mais de 8,5 milhões de cabeças no trimestre.

Já o pior resultado foi registrado no Rio de Janeiro, estado em que os abates dos 17 abatedouros inspecionados ficaram ligeiramente aquém das 600 mil cabeças.

A acrescentar que, no Paraná, 35 abatedouros (perto de 75%) operam sob inspeção federal, 2 sob inspeção estadual e 10 sob inspeção municipal. No Rio de Janeiro, 15 (quase 90% do total) têm inspeção estadual e 2 municipal. Ou seja, não há inspeção federal no estado.

Esses números foram extraídos da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE, levantamento que abrange os animais processados em estabelecimentos sob inspeção federal, estadual ou municipal.

No primeiro trimestre de 2014 participaram do levantamento 399 estabelecimentos (unidades), 250 deles localizados no Centro-Sul. Do total de participantes, 150 tinham inspeção federal, 89 estadual e 160 municipal.

Apesar do predomínio do número de estabelecimentos com inspeção municipal (pouco mais de 40% do total), seus abates corresponderam a apenas 0,17% de todas as cabeças abatidas nacionalmente no período. Quer dizer: praticamente 95% do volume abatido (mais de 1,3 bilhão de cabeças) submeteu-se a inspeção federal. A inspeção estadual ficou resumida a 70,8 milhões de cabeças, 5% do total.

A presente análise limitou-se às 11 Unidades Federativas do Centro-Sul devido ao fato de, nas Regiões Norte e Nordeste, os dados de alguns estados não serem individualizados pelo IBGE.