Milho e Sorgo

MT já colheu 21,3% e vendeu 67,4% do milho

Estado produz 22,86% mais do que os três estados da Região Sul somados


Publicado em: 06/07/2018 às 16:40hs

MT já colheu 21,3% e vendeu 67,4% do milho

Estado produz 22,86% mais do que os três estados da Região Sul somados

Com 26,71 milhões de toneladas de milho produzidas na safra 2017/18, o Mato Grosso produz 22,86 % mais do que os três estados da Região Sul somados. O MT constitui-se, assim, no grande fornecedor brasileiro – inclusive para estes consumidores de milho, entre os quais o Paraná, que é o segundo maior produtor nacional, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.

Segundo o analista da T&F, Luiz Fernando Pacheco, a colheita neste importante estado produtor está mais adiantada do que o ano passado, chegando a 21,3% da área projetada. Nesta mesma época em 2017 os trabalhos estavam em 19,7%.

“No que se refere à comercialização, 67,4% já está comprometida, contra 60,8% do ano passado, no estado inteiro. Isto significa que a disponibilidade é de apenas 32,6% para o que resta do ano comercial. Deve-se levar em conta, porém, que, neste ano, foram inauguradas mais duas fábricas de etanol de milho no estado, aumentando a demanda e diminuindo a disponibilidade para outros estados. Além disso, os problemas dos fretes, ainda não resolvidos, estão forçando a retenção do produto internamente no estado”, explica Pacheco.

MERCADO

O mercado de milho está bastante travado no país, aponta a T&F, com as honrosas exceções dos abastecimentos às pequenas granjas fábricas menores ou muito próximas das áreas de produção, onde os fretes são curtos ou feitos com caminhões próprios. Mas, a média dos preços está entre 3 e 5 reais mais baixa do que há 30 dias, quando chegam a R$ 42,00/saca.

“Já os vendedores, que não aceitam os preços mais baixos, esperam ansiosos pelo início da demanda de exportação, que poderá escoar mais rapidamente a produção e fortalecer os preços. Ocorre que, devido à greve dos caminhoneiros e a confusão das tabelas dos fretes, ainda não resolvida, houve atraso nos embarques de soja e na liberação da janela do milho nos portos, de modo que esta demanda poderá atrasar um pouco. Mas, agricultores e comerciantes estão de olho no dólar e em Chicago. De qualquer maneira as médias do Índice do Cepea estão abaixo do vencimento de setembro na B3, o que mostra possibilidade de elevação de preços até lá”, conclui Pacheco.

Fonte: Agrolink

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