Milho e Sorgo

Milho: Mercado dá continuidade ao movimento negativo e testa leves quedas nesta 3ª em Chicago

Perto das 8h30 (horário de Brasília), apenas os vencimentos mais longos exibiam quedas entre 0,25 e 0,50 pontos


Publicado em: 20/03/2018 às 10:30hs

Milho: Mercado dá continuidade ao movimento negativo e testa leves quedas nesta 3ª em Chicago

Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta terça-feira (20) próximos da estabilidade. Perto das 8h30 (horário de Brasília), apenas os vencimentos mais longos exibiam quedas entre 0,25 e 0,50 pontos. O julho/18 operava a US$ 3,83 por bushel e o setembro/18 trabalhava a US$ 3,89 por bushel.

O mercado dá continuidade ao movimento negativo e caminha para consolidar a quinta queda consecutiva na CBOT. Ainda nesta segunda-feira, os preços caíram influenciados pelas desvalorizações mais expressivas registradas nas cotações do trigo. Por sua vez, as cotações do trigo recuaram diante das chuvas em algumas regiões produtoras nos EUA.

"Além disso, para o milho, alguns analistas citam a pressão das chuvas na Argentina", reportou a Reuters internacional.

Outra variável que também segue no radar dos investidores é a demanda aquecida pelo produto americano. Ainda ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 321 mil toneladas de milho para o Japão e destinos desconhecidos.

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Milho: Em Chicago, mercado acompanha queda do trigo e recua mais de 6 pts nesta 2ª feira

As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas durante o pregão desta segunda-feira (19) e finalizaram o dia com quedas entre 6,25 e 7,75 pontos. O vencimento maio/18 era cotado a US$ 3,75 por bushel, já o julho/18 trabalhava a US$ 3,83 por bushel.

Os futuros da commodity recuaram pelo quarto dia consecutivo no mercado internacional. E, de acordo com informações das agências internacionais, o mercado acompanhou as perdas mais expressivas registradas nos contratos do trigo.

Por sua vez, as cotações do trigo caíram e atingiram os níveis mais baixos em seis semanas, conforme destacou a agência de notícias. "As planícies do sul dos EUA, que estavam secas desde outubro, receberam chuvas no final de semana", completa a Reuters.

"O declínio do milho ocorreu apesar da forte demanda pelo cereal americano. Os importadores estão comprando milho dos EUA no ritmo mais rápido desde meados da década de 1990", reportou a Reuters internacional.

Em meio à seca na Argentina, que já ocasionou perdas consolidadas na safra, e do fornecimento limitado de milho no Brasil, dois dos três exportadores, abriu uma janela de oportunidade ao EUA.

Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou duas vendas de milho, totalizando 321 mil toneladas. O Japão adquiriu 206 mil toneladas do cereal. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da campanha 2018/19.

O restante, de 115 mil toneladas, foi comprado por destinos desconhecidos. Nesse caso, o volume negociado deverá ser entregue no ciclo 2017/18.

Já os embarques de milho ficaram em 1.409,281 milhão de toneladas, na semana encerrada no dia 15 de março. O volume ficou dentro das expectativas dos investidores, entre 1,19 milhão a 1,5 milhão de toneladas.

No acumulado da temporada, os embarques do cereal somam 21.732,957 milhões de toneladas. Em igual período do ano anterior, o volume estava em 30,2 milhões de toneladas. As informações foram reportadas pelo USDA.

Mercado brasileiro

O início da semana foi de ligeiras altas aos preços do milho praticados no mercado interno. De acordo com levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, em Sorriso (MT), o valor da saca subiu 5,88% e chegou a R$ 18,00 nesta segunda-feira. Já em Ponta Grossa (PR), a alta foi de 5,26%, com a saca do cereal a R$ 40,00.

Em Palma Sola (SC), a saca apresentou ganho de 2,94% e terminou o dia a R$ 35,00. Na região de Tangará da Serra (MT), o ganho ficou em 2,13%, com a saca a R$ 24,00. Em Pato Branco (PR), a saca subiu 1,53%, com a saca a R$ 33,20.

Os preços do milho permanecem firmes no mercado interno. "As cotações estão sustentadas pela forte retração vendedora, apenas pequenos volumes têm sido disponibilizados para comercialização. Compradores, por sua vez, são obrigados a ceder nas negociações para repor estoques de curto prazo", destacou o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) em seu comentário semanal.

Enquanto isso, na BM&F Bovespa as cotações recuaram no pregão desta segunda-feira. As principais posições da commodity finalizaram o dia com perdas entre 0,56% e 2,58%. O vencimento maio/18 era cotado a R$ 37,60 a saca e o setembro/18 trabalhava a R$ 34,40 a saca.

"Os consumidores iniciaram a semana mais retraídos já que os indicadores do mercado físico sinalizaram a perda da firmeza e a colheita do milho verão tende a ganhar intensidade", reportou a Radar Investimentos.

Fonte: Notícias Agrícolas

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