Milho e Sorgo

Milho: Em Chicago, mercado inicia sessão desta 5ª feira com leves altas após perdas recentes

Por volta das 8h31 (horário de Brasília), os principais vencimentos da commodity exibiam ganhos de 3 pontos. O contrato setembro/18 era cotado a US$ 3,64 por bushel e o dezembro/18 operava a US$ 3,79 por bushel


Publicado em: 16/08/2018 às 10:50hs

Milho: Em Chicago, mercado inicia sessão desta 5ª feira com leves altas após perdas recentes

Após as ligeiras quedas do dia anterior, os preços futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quinta-feira (16) com leves altas. Por volta das 8h31 (horário de Brasília), os principais vencimentos da commodity exibiam ganhos de 3 pontos. O contrato setembro/18 era cotado a US$ 3,64 por bushel e o dezembro/18 operava a US$ 3,79 por bushel.

Apesar das ligeiras valorizações, a Reuters internacional reforça que "os preços do cereal ainda são pressionados pelas expectativas de uma colheita abundante nos EUA nesta temporada e um dólar forte". Na última, o USDA (Departamenrto de Agricultura dos Estados Unidos) estimou a safra americana em 370 milhões de toneladas.

O clima no Meio-Oeste também segue no radar dos participantes do mercado. As previsões indicam chuvas e clima frio nessa semana, consideradas benéficas para as lavouras do cereal.

Ainda hoje, o USDA traz um novo relatório de vendas semanais. O número é importante indicador de demanda e pode influenciar o andamento das negociações em Chicago.

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

Milho: Produtores seguram vendas e preços têm mais um dia de alta no mercado interno

Mais uma vez, as cotações do milho praticadas no mercado doméstico subiram nesta quarta-feira (15). Segundo levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, em Campo Novo do Parecis (MT), o ganho foi de 7,14%, com a saca a R$ 22,50. Ainda no estado, as praças de Alto Garças, Itiquira e Primavera do Leste, subiram 4,44%, com a saca a R$ 28,20.

Na região de Campo Grande (MS), a valorização ficou em 3,23%, com a saca de milho a R$ 32,00. Em Goiás, as praças de Jataí e Rio Verde, a saca fechou o dia a R$ 30,00, com alta de 1,69%. Em Campinas (SP), o valor bateu R$ 44,10, com ganho de 1,15%.

Em Luís Eduardo Magalhães (BA), a saca subiu 1,59% e fechou o dia a R$ 32,00. No Porto de Paranaguá, saca futura, para entrega em setembro/18, subiu 2,47% e encerrou a quarta-feira a R$ 41,50.

As cotações de milho ainda encontram suporte na queda na produção nesta temporada e na postura dos produtores em segurarem as vendas do grão. Paralelamente, a questão do tabelamento do frete ainda tem travado a comercialização, dificultando o fechamento dos negócios.

"De qualquer forma, continua o monitoramento do câmbio e das questões relacionadas ao frete rodoviário, que podem interferir nos embarques nacionais", informou a Scot Consultoria.

Dólar

A moeda norte-americana encerrou a quarta-feira a R$ 3,9007 na venda, com alta de 0,87%. Segundo informações da Reuters, o cenário externo, com interferência da situação da Turquia, e a cena política no Brasil permanecem no radar dos investidores e influenciaram o andamento do câmbio hoje.

"O recuo da véspera veio da trégua externa. Hoje, com a retaliação dos turcos, as preocupações voltaram", disse o diretor da consultoria financeira Via Brasil Serviços, Durval Correa em entrevista à Reuters.

Bolsa de Chicago

O pregão desta quarta-feira (15) foi de ligeira perda aos preços do milho praticados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity finalizaram o dia com quedas entre 0,20 e 0,75 pontos. O vencimento setembro/18 era cotado a US$ 3,61 por bushel, enquanto o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,76 por bushel. O março/19 operava a US$ 3,87 por bushel.

De acordo com informações do site internacional Farm Futures, as cotações foram pressionadas pelo movimento de correção técnica nesta quarta-feira. Além disso, as tensões geopolíticas intensificaram a aversão ao risco nas principais commodities hoje.

Ainda assim, as perdas foram limitadas pelas condições da safra norte-americana. No início dessa semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reduziu de 71% para 70% o índice de lavouras em boas ou excelentes condições. E no final da última semana, o órgão elevou a oferta para 370 milhões de toneladas de milho nesta safra.

O departamento vai atualizar as informações no início da próxima semana. "Previsões para chuva e clima frio, benéficas para o desenvolvimento das culturas, em todo o centro-oeste dos EUA pesaram no mercado de milho", informou a Reuters internacional.

Ainda hoje, o USDA reportou a venda de 114,572 mil toneladas de milho para destinos desconhecidos. Do total, 55 mil toneladas serão entregues ao longo da campanha comercial 2017/18 e o restante, de 59,572 mil toneladas, serão entregues no ciclo 2018/19.

Fonte: Notícias Agrícolas

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