Publicado em: 26/10/2017 às 08:00hs
Com a mudança de temperaturas, é preciso prestar bastante atenção na condição das criações, para que elas não entrem em estresse térmico, mal responsável por acarretar diversos problemas aos rebanhos bovinos, suínos e às criações de aves. Para Ton Kramer, médico veterinário e gerente de suínos da Zinpro Minerals Performance®, o aumento da temperatura e da umidade relativa do ar, que tem início na primavera e duram todo o verão, são responsáveis pela dificuldade na dissipação do calor corporal, fazendo com que os animais entrem em estresse. “O impacto nos animais pode ser enorme e é preciso oferecer as melhores condições para que eles se mantenham nas condições ideais de criação”, afirma.
O veterinário enumera algumas pesquisas já realizadas na área e os resultados registrados. Ele conta que o estresse pelo calor pode provocar perdas econômicas na produção, por causarem diminuição dos alimentos consumidos pela criação e piora na eficiência alimentar. “Os animais têm menor ganho de peso, perda da integridade intestinal, amolecimento de fezes, menor qualidade da carcaça e pior desempenho reprodutivo das porcas”, explica Ton. Nessa fase, é possível verificar ainda uma redução na produção de leite, menor peso de leitões ao desmame, diminuição do tamanho da ninhada e anestro.
Por isso, é fundamental prestar atenção à temperatura do ambiente, uma vez que medições acima de 22°C já requerem mais cuidados. Uma solução eficiente, conforme Ton, é alimentar os animais em horas mais frescas e elevar a quantidade de ingredientes antioxidantes na dieta dos suínos. “As vitaminas dos complexos A, E e C e, especialmente, os microminerais zinco, cobre, manganês, selênio e crômio, na forma de complexo-aminoácido, ajudam a minimizar os impactos causados pelo calor excessivo, contribuem para manter uma boa saúde intestinal e diminuem o estresse oxidativo”, garante o veterinário.
Além disso, é possível tomar algumas atitudes físicas para colaborar com o controle do calor. Uma delas, por exemplo, é fornecer água bem fria e em abundância. “Outras ações interessantes são aumentar a ventilação e o fluxo de ar e diminuir a densidade do alojamento, ou seja, a quantidade de animais no mesmo espaço. A nebulização também pode ser uma boa saída quando a umidade do ar estiver muito baixa”, avalia Ton.
Fonte: Rede Comunicação de Resultado
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