Saúde Animal

Mais uma suspeita de mormo em eqüídeos de Mato Grosso

Animal com sintomas clínicos da doença foi sacrificado e outro, também em Nova Nazaré, pode estar contaminado


Publicado em: 03/07/2015 às 17:40hs

Mais uma suspeita de mormo em eqüídeos de Mato Grosso

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) está investigando a ocorrência de mais um caso de mormo em eqüídeos de Mato Grosso. O foco sob análise foi registrado em uma propriedade da cidade de Nova Nazaré, região do médio Araguaia. A doença é infectocontagiosa e acomete equídeos (asininos, muares e equinos).

Conforme o Indea/MT, o animal suspeito teve material recolhido e enviado para exames no laboratório oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Lanagro), de Recife (PE).

Segundo técnicos que atenderam ao foco, o animal suspeito da doença foi sacrificado. A medida está prevista em lei, porque é a única forma de combater a doença e tentar eliminar a atividade viral. Além do animal já sacrificado por apresentar os sintomas clínicos da doença, existe a possibilidade de um outro eqüino estar contaminado.

No ano passado, o governo do Estado, por meio do Indea/MT, deu início às medidas de defesa sanitária para o controle do mormo. A principal delas é a restrição do trânsito dos equídeos para a participação em eventos agropecuários, sendo permitida apenas a inclusão de animais que possuam exame negativo para a doença e atestado emitido por médico veterinário.

O mormo é uma doença de interesse sanitário, econômico e social que pode se proliferar com o trânsito e aglomeração de equídeos para a participação de feiras, exposições, rodeios, provas e laço e outros eventos, comprometendo o status sanitário do plantel de equídeos de Mato Grosso. Além disso, possui caráter zoonótico, ou seja, pode ser transmitida ao humano.

Ainda como explicam técnicos do Instituto, em animais bem tratados é difícil de se identificar de forma visual a doença. O mormo está presente em todos os estados do país, sendo bastante comum no Nordeste.

Para que equídeos participem de qualquer evento agropecuário, em Mato Grosso, é necessário que os proprietários apresentem junto à Guia de Transporte Animal (GTA) o resultado negativo para mormo – realizado por laboratórios credenciados pelo Mapa dentro do prazo de validade, que é de 180 dias para propriedades monitoradas e 60 dias para as demais.

Outra exigência é a apresentação de atestado emitido por médico veterinário declarando ausência de sinais clínicos do mormo no animal.

EM ALERTA - As medidas restritivas foram adotadas depois que um equino, localizado em uma propriedade rural de Nova Lacerda (550 quilômetros ao oeste de Cuiabá), apresentou resultado positivo para mormo, no ano passado.

Os criadores devem ficar atentos aos sintomas da doença, entre eles febre, tosse e corrimento nasal. O animal também pode apresentar emagrecimento, nódulos e lesões na pele.

Fonte: Diário de Cuiabá

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