O uso de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para o aquecimento de aviários tem um potencial significativo de crescimento no Brasil. A perspectiva é da Liquigás Distribuidora, considerando que menos de 20% do segmento utiliza o combustível atualmente. “É um número relativamente baixo, quando comparado com os mercados dos Estados Unidos e Europa, em que o uso do GLP é amplamente difundido: aproximadamente 40% das fazendas norte-americanas já utilizam o gás”, informa Mônica de Souza Derani Nemer, gerente de Mercado Granel Sul da Liquigás, referindo-se aos dados do PERC - Propane Educational & Research Council, dos Estados Unidos.

A escolha de determinado produto para a geração de energia passa pelo conceito de eficiência energética, que é a obtenção de melhores resultados com o menor gasto de energia possível, como no caso do uso do GLP, que apresenta grande aplicabilidade como fonte de energia devido às suas características de alto poder calorífico por volume, excelente qualidade de queima, fácil manuseio, baixo impacto ambiental, facilidade de armazenamento e possibilidade de engarrafamento em vasilhames, facilitando o transporte.

Na avicultura, para a sobrevivência e crescimento das aves dentro dos galpões é de extrema importância que o criador faça a instalação de um sistema de aquecimento eficiente, que mantenha a temperatura constante e controlada. Os resultados são ganhos de produtividade para o mercado brasileiro de aves, o terceiro maior do mundo, com o abate de 1,38 bilhão de unidades no primeiro trimestre deste ano, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Vantagens do GLP

Hoje, o GLP é altamente competitivo para o aquecimento das aves quando comparado com a energia elétrica e à lenha, pois apresenta maior controle e rendimento, uma vez que permite constância linear do potencial energético, mantendo a temperatura estável dentro da necessidade de cada cliente.

Especificamente quando comparamos o uso do GLP em substituição à energia elétrica para aquecimento de ambiente, ou mesmo para aquecimento de água em diversos processos nas propriedades rurais, a economia pode chegar a 50%, pois a infraestrutura relativa ao aquecimento por este energético apresenta custos inferiores em comparação a de aquecimento elétrico equivalente. E quanto maior a potência demandada pelos sistemas, maior a vantagem relativa (em termos de custo de infraestrutura). Outro ponto é que em algumas regiões rurais, a distribuição de energia elétrica pode não apresentar 100% de confiabilidade, correndo-se o risco de ocasionais interrupções de fornecimento. Além disso, em 2015, as tarifas de energia elétrica já acumulam diversas altas de preço.

Em relação à lenha, o produtor tem a falsa impressão de que o custo é mais baixo se comparado à utilização de outros energéticos. Muitos desconhecem os custos reais relacionados à madeira, como a necessidade de mão de obra para coleta e alimentação da fornalha, o risco de se perder uma ninhada por falta de controle da temperatura, o desenvolvimento mais lento dos frangos, o espaço necessário para armazenamento da lenha e a falta de garantia com a qualidade do produto final. Além disso, o uso da lenha causa problemas ambientais (desmatamento) e sociais (libera gases tóxicos nocivos, prejudiciais à saúde).

Para o segmento de criação de aves, a Liquigás oferece soluções sob medida para os produtores, fazendo o cálculo do volume necessário do combustível para promover o aquecimento dos galpões das granjas. A instalação da central de armazenagem de GLP é realizada externamente, conforme as normas de segurança vigentes, e é interligada através de tubulação aos aquecedores a gás, como por exemplo, as campânulas.

O fornecimento do GLP para as granjas é feito pelo segmento de GLP a Granel da Liquigás. “Para garantir que o criador consiga manter o aviário aquecido de forma ininterrupta e controlada, os abastecimentos dos tanques são programados, garantindo o fornecimento constante. Além disso, todos os clientes da Liquigás contam com manutenção e assistência técnica 24 horas durante os sete dias da semana”, informa Mônica.