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INTERNACIONAL: Mercosul aprova nota conjunta pedindo agilidade às negociações com UE

Os ministros de Relações Exteriores do Mercosul aprovaram neste domingo (18/09) uma nota conjunta pedindo à União Europeia que prossiga nas negociações e dê mais agilidades às tratativas para um possível acordo comercial com o Mercosul


Publicado em: 21/09/2016 às 19:30hs

INTERNACIONAL: Mercosul aprova nota conjunta pedindo agilidade às negociações com UE

Aprovação - A nota foi aprovada em Nova York, onde os ministros do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai se reuniram antes da Assembleia­Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que vai ocorrer nessa semana. Segundo o ministro José Serra, a nota foi aprovada por unanimidade após a sua proposição pelo Brasil. A sugestão para a nota foi feita pelo ministro das Relações Exteriores da Espanha – um dos países favoráveis a um acordo com o Mercosul.

Uruguai - O Uruguai vai comandar as negociações pelo bloco. “Nós aprovamos uma declaração que faz uma exortação à União Europeia para que prossiga e dê mais agilidade ao processo de negociação com o Mercosul”, disse Serra, após o encontro. O ministro acredita que será possível acelerar as negociações em outubro, mas o acordo em si deve demorar entre um ano e meio a dois anos para ser efetivamente firmado.

Conclamação - Na nota, os chanceleres dos quatro países “conclamam os países da União Europeia a reforçarem seu engajamento no processo de negociação em curso”. A próxima etapa de negociações vai ocorrer em Bruxelas, entre 10 e 14 de outubro. Na avaliação de Serra, a manifestação do Mercosul é um passo para eliminar resistências “por causa de mobilizações que eu diria protecionistas em alguns países”. “Mas Espanha, Portugal, Suécia, Itália estão amplamente a favor. Eu confio que eles consigam maioria para acelerar o processo.”

Polêmica - O ministro disse que a polêmica envolvendo o fato de a Venezuela não se tornar presidente do Mercosul, apesar de ter chegado o prazo para tanto, simplesmente não foi tratado no encontro dos chanceleres do bloco. “Isso nem foi posto. Não chegou a ser cogitado. Não se falou sobre Venezuela; o que se falou foi o desejo de não ficar com o assunto da Venezuela pela frente.”

Fonte: Portal Paraná Cooperativo

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