Mercado Florestal

Incentivo para reflorestamento comercial no Equador terá orçamento US$ 18 milhões

Os recursos começaram a ser distribuídos este ano e vão até março de 2015, quando será finalizada a primeira etapa


Publicado em: 23/07/2014 às 15:10hs

Incentivo para reflorestamento comercial no Equador terá orçamento US$ 18 milhões

Um programa de incentivo para o reflorestamento comercial promovido pelo governo do Equador estabeleceu um orçamento de US$ 18 milhões. Os recursos começaram a ser liberados em junho deste ano e terminam em março de 2015.

O objetivo é apoiar o investimento em plantações destinadas à atividade industrial, em um o esforço organizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária, Aquicultura e Pesca (Magap) do país, que premiou os participantes com US$ 1.930 em junho. Como planejado, a distribuição de mudas e sementes começou no primeiro ano após a inscrição no programa.

O restante dos recursos deve ser entregue através de prestações mensais para os participantes escolhidos. "Após o primeiro ano do programa, fomos capazes de atender 97% da meta estabelecida no início, em termos de hectares registrados, e este resultado tem gerado grande interesse em produtores florestais do país", destacou o subsecretário de desenvolvimento florestal do Equador, Pablo Noboa.

De acordo com Noboa, 19.306 hectares de terra foram considerados elegíveis para participar do programa durante seu primeiro ano – número um pouco abaixo do planejado, que foi de 20.000 hectares. Das plantações já participando da iniciativa, a área dedicada ao pinho e eucalipto totalizou 2.258 hectares, e 614 hectares, respectivamente.

O plano do Magap é promover, até 2018, o reflorestamento de até 120 mil hectares, com 20.000 hectares para o primeiro ano e 25.000 para cada um dos anos seguintes. O esforço total é estimado em cerca de US$ 323 milhões. Os números foram calculados pelo Ministério do Meio Ambiente ao lado do Magap. Ao todo, são 2,6 milhões de hectares de área com potencial para reflorestamento, distribuídos por todo o País.

"Para 2014, esperamos chegar a 25.000 hectares, posicionando o programa nas mentes daqueles que possuem terras com potencial florestal, bem como gerar matéria-prima para a implementação de empresas madeireiras e reduzindo as importações e aumentando as exportações das espécies que fazem parte do o programa", afirmou Noboa. Ao longo do primeiro semestre do ano, o ministério registrou cerca de 7.800 hectares de plantações participando do programa.

Fonte: RISI - PPI Latin America

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