Meio Ambiente

Ibama aplica R$ 13 milhões em multas por desmatamento na Amazônia

A pena para quem destrói a floresta amazônica, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei da Vida) varia de três meses a um ano de detenção e multa. Ao todo, 40 pessoas foram autuadas durante operação Deserto Verde, realizada no interior do Amazonas


Publicado em: 05/12/2012 às 20:30hs

Ibama aplica R$ 13 milhões em multas por desmatamento na Amazônia

O Ibama aplicou R$ 13 milhões de multa e embargou 2 mil hectates de áreas nos municípios de Boca do Acre e Lábrea nesta terça-feira (4), com resultado da operação Deserto Verde. Além desses municípios, a Operação também ocorre nos Municípios de Canutama, Humaitá, Manicoré, Apuí e Novo Aripuanã, todos no Amazonas.

Ao todo, 40 pessoas foram autuadas por desmatamento e por atear fogo de modo irregular para criação de pastos usados na atividade pecuária.

O coordenador da operação, Cícero Furtado, disse que também ocorreu a apreensão de dois caminhões e 15,85 metros cúbicos de madeira serrada das espécies angelim e cupiúba, que ficaram retidas no Grupamento da Polícia Militar do Município de Boca do Acre.

Ele destacou que a região Sul do Amazonas é a que sofre maior impacto com a atividade da pecuária, o que acarreta em aumento do desmatamento, portanto, o objetivo dos embargos é possibilitar a regeneração natural das áreas de floresta que foram destruídas.

Além de vistorias em áreas devolutas, assentamentos e propriedades, também foi realizada ação de fiscalização em área desmatada na Terra Indígena Boca do Acre Apurinã.

A pena para quem destrói a floresta amazônica, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei da Vida) varia de três meses a um ano de detenção e multa. Enquanto que, conforme o Decreto Federal n° 6.514/2008, a multa administrativa é de R$ 7.500,00 por hectare, no caso de destruição de floresta consumada por uso de fogo.

Furtado afirmou que as operações de combate ao desmatamento continuarão ocorrendo na região.

O superintendente Substituto do Ibama no Estado do Amazonas, Geandro Pantoja, que acompanhou a Operação, afirmou que o órgão está permanentemente presente na região sul do Estado do Amazonas, monitorando e fiscalizando, para prevenir e coibir desmatamentos ilegais e atingir as metas do Ministério do Meio Ambiente.

Fonte: A Crítica

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