A empresa recebeu a visita do titular da pasta, Arnaldo Jardim, no último dia 4 de fevereiro, quando pôde expor detalhes de sua política de geração zero de resíduos, em conformidade com o Protocolo de Kyoto.

Diariamente, são abatidas 350 mil aves para atender 3,5 mil clientes. “Todas as caldeiras funcionam à base de eucalipto, portanto, promovemos um importante trabalho de ‘sequestro’ de monóxido de carbono. Temos ainda uma Estação de Tratamento de Efluentes, na qual é feito todo o tratamento da água, além da racionalização do uso de energia”, explicou o presidente e fundador do frigorífico, José Carlos Zanchetta.

Arnaldo Jardim reafirmou a contribuição do segmento avícola para a agropecuária paulista, especialmente diante da atual crise econômica brasileira. “A avicultura tem se mantido atualizada, buscando enfrentar desafios significativos do ponto de vista de produtividade. Um deles se refere à questão tributária, que o governador Geraldo Alckmin acertou por meio de medidas como a concessão de crédito tributário”, disse o secretário.

Além de oito fazendas próprias e quatro incubatórios, o frigorífico tem o apoio de 411 empresas integradas, atuantes em 48 municípios paulistas. No local, funciona ainda uma fábrica de ração, que tem capacidade para a produção de 9 mil toneladas do alimento por semana. “Exportamos cerca de 4 mil toneladas de frango por mês para 40 países nos cinco continentes, e recentemente passamos a atender México e Chile”, informou Zanchetta.
O empresário destacou ainda que, apesar de a empresa ter sido fundada na cidade de Bofete e atender todo o estado, tem funcionado especialmente como uma locomotiva para Boituva, contribuindo para a geração de empregos e renda. “Atualmente, geramos 2.370 empregos em todos os municípios onde estamos presentes, sendo que 1.884 colaboradores atuam no Complexo de Boituva do frigorífico”, finalizou.