Esse resultado, porém, está fortemente influenciado pelos resultados alcançados nos oito primeiros anos deste século, período em que a relação ficou em torno de 35%. Ou seja: entre 2009 e 2015 essa média recua para cerca de 30%.

Isso claro, corresponde à média dos últimos sete anos. Porque, se considerados os valores mais recentes recebidos pelos produtores de frangos e bovinos, essa relação recua para algo em torno de 26%.

A curva de tendência aplicada ao gráfico sugere que isso deve continuar. Mas... até quando? É difícil responder. O melhoramento contínuo impresso ao frango (genético, nutricional, sanitário, ambiental, de manejo) e a produção massiva crescente deveriam propiciar custos e preços ainda menores. Mas o limite, aqui, são os insumos essenciais do frango, as matérias-primas alimentares.

Independente, porém, do que venha a ocorrer com o frango, a realidade é que a valorização do boi deve continuar. É o que tende a puxar a curva para baixo.