A Embrapa, em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, (IICA), realizou, em Brasília, o terceiro fórum da Plataforma de Inovação Tecnológica (Agricultural Innovation MKTPlace). Durante o evento, pesquisadores da Embrapa e de diversos países da África, da América Latina e Caribe trocaram experiências sobre projetos de pesquisa para o desenvolvimento, implementados em conjunto.

A novidade do MKTPlace este ano é a discussão sobre a ampliação dos dez primeiros projetos de pesquisa finalizados. A ideia é capacitar e orientar os líderes de projetos de sucesso já encerrados a ampliar seu alcance. O chamado scaling up significa, com base nos resultados de iniciativas exitosas, elaborar projetos de desenvolvimento mais amplos, que convertam esses resultados em benefícios para a sociedade.

O pesquisador da Embrapa Paulo Duarte explicou que o objetivo do evento foi promover a interação e aprendizagem entre os envolvidos no MKTPlace, principalmente os líderes de projetos recentemente aprovados e de projetos já finalizados. Estiveram presentes cientistas de países como Moçambique, Bolívia, Etiópia, Gana, Burkina Faso, Malauí, Quênia e Tanzânia, entre outros. “O IICA tem uma grande contribuição como membro executivo, pois estimula a participação dos colegas africanos, latino-americanos e caribenhos”, afirmou Duarte.

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IICA identifica melhores instituições para participarem da iniciativa

O secretário-executivo do Programa Cooperativo de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável dos Trópicos Sulamericanos (Procitrópicos), Jamil Macedo, acrescenta que o IICA é o grande indutor do MKTPlace. “O IICA, é o grande facilitador desse processo, pois trata de identificar quais são os melhores sócios, as melhores instituições de pesquisa para participar desses esforço conjunto”.

O MKTPlace é uma iniciativa internacional apoiada por diversos parceiros que tem como objetivos promover o diálogo entre políticas de cooperação Sul-Sul; apoiar financeiramente projetos de pesquisa e desenvolvimento, e realizar a gestão do conhecimento gerado nas pesquisas. Lançada em maio de 2010, a plataforma já financiou 50 projetos sobre temas como fixação biológica de nitrogênio, irrigação de baixo custo e culturas como mandioca, arroz e milho.