Aquicultura e Pesca

Estiagem prejudica a criação de peixes em Goiás

De acordo com a Climatempo, a chuva só começa a aparecer no final de agosto


Publicado em: 29/08/2014 às 18:10hs

Estiagem prejudica a criação de peixes em Goiás

Nos últimos meses, o tempo seco tem reduzido de 15% a 20% a comercialização de peixes no Centro-Norte de Goiás. A Tilápia, produto responsável por 50% da aquicultura, está sofrendo cortes na produção devido ao alto custo que a falta de chuva trás para a região.

Essa queda no comércio dos cardumes pode ser vista em dois ambientes: nos rios e nos tanques escavados. No primeiro, os peixes da região acabam se afastando das margens e vão para o fundo dos rios, pois não conseguem se adaptar à falta de umidade e as altas temperaturas que exigem do peixe maior gasto de energia, que dificulta a pesca.

Já no tanque escavado, a falta de chuva interrompe o fluxo de água necessário para o funcionamento do sistema, permitindo uma paralisação da água, o que facilita o armazenamento de excretos dos peixes e bactérias, que se multiplicam e consomem todo o oxigênio dos cardumes.

Para reverter essa situação, os aquicultores estão até reduzindo a quantidade da criação dos alevinos. No entanto, para a tranquilidade do comércio local, a previsão é que até o fim do mês haja chuva na região.

Segundo Bianca Lobo, meteorologista da Climatempo, nesta última semana de agosto ocorrem algumas pancadas de chuva em Goiás, mas que não deve reverter o quadro de estiagem. “ A tendência é que com a chegada da Primavera no dia 22 de setembro, as condições de pancadas de chuva mais frequentes voltem a ocorrer no estado goiano”, finaliza Lobo.

Sobre o Grupo Climatempo

O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de 1.100 clientes, a empresa atua principalmente em dois segmentos: o de agronegócios e o de meios de comunicação. Oferece também conteúdo meteorológico estratégico para empresas de moda e varejo, energia elétrica, construção civil, transporte e logística, além de bancos, seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 27 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

Fonte: Linhas Comunicação

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