Fruticultura e Horticultura

Dez anos depois, tangerinas Misiones voltam ao Brasil

Cooperativa argentina realiza primeira exportação de tangerinas para os estados brasileiros


Publicado em: 12/07/2018 às 13:20hs

Dez anos depois, tangerinas Misiones voltam ao Brasil

Exatos 10 anos depois, uma cooperativa de 300 produtores de Misiones, província situada na argentina. Conseguiu fazer a primeira exportação de tangerinas para o Brasil.

Por motivos sanitários, laranjas, mandarinas, toranjas e limões argentinos não puderam ser vendidos no país vizinho. No ano passado, depois de muitos esforços, o Brasil voltou a permitir as exportações.

A primeira exportação realizada em 2017 foi com limões, 1.400 caixas passaram pela fronteira de São Borja. Enquanto isso, empresas do setor colocaram pouco menos de 50 toneladas de laranja.

Atualmente, outro marco foi alcançado, neste caso com tangerinas missionárias: a Cooperativa Agrícola Industrial de Misiones Citrícola Limitada, com sede em Leandro N. Além, exportou 960 caixas de mandarins da marca Nadorcott “Cataratas” por passagem de fronteira.

A mercadoria será distribuída no Brasil, nos estados de São Paulo, Brasília e no Rio de Janeiro, entre ouras cidades. Além disso, foram acrescentadas 700 caixas de laranjas com a marca “Mifrut”.

“Foi reaberto com esses novos passos do governo, 10 anos de esforços de todos”, afirma Carolos Satur, presidente da cooperativa.

Em Misiones, a produção de citros ocupa mais de 6.000 hectares e conta com cerca de 800 produtores. Enquanto isso, com a atividade citrícola Entre Ríos e Corrientes, somam outros 60.000 hectares. O Nordeste argentino representa 20% da produção no nível do país.

Segundo o diretor executivo da Câmara de Exportadores de Citros do Nordeste Argentino, Mariano Caprarulo, o Brasil é um mercado que “está muito interessado em sua proximidade”. “O Brasil paga o fruto prémio do Uruguai, que é por anos. Temos de ser capazes de ter lugar. Continuamos a ser caros por conta de nossos custos internos”, disse o executivo.

“Nos preparamos para o próximo ano e precisamos acelerar a fronteira, que é lenta”, disse Caprarulo.

Fonte: Fresh Plaza

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