Desempenho externo das carnes na 3ª semana de março

Melhoraram significativamente o volume e a receita cambial das carnes embarcadas na terceira semana de março


Publicado em: 21/03/2018 às 19:00hs

Desempenho externo das carnes na 3ª semana de março

Melhoraram significativamente o volume e a receita cambial das carnes embarcadas na terceira semana de março (11 a 17, cinco dias úteis). Tanto que a receita cambial, pela média diária, da ordem de US$56,347 milhões nas duas semanas iniciais do mês, subiu agora para US$58,718 milhões – aumento superior a 4%.

É verdade que esse aumento não chega a ser muito significativo. Pois a nova média representa aumento de apenas 2,4% sobre março de 2017 e redução de 1,2% sobre fevereiro. Neste caso, porém, é oportuno lembrar que março corrente tem três dias úteis a mais, o que deve conduzir volumes finais superiores aos do mês passado. E ainda que esses resultados não sejam alentadores são, pelo menos, promissores.

O que se quer dizer é que, mantido nos últimos nove dias úteis do mês o mesmo comportamento observado nos passados 12 dias úteis, as três carnes registrarão aumento de volume em relação a fevereiro. A carne suína tende a um volume em torno das 47 mil toneladas, 31% a mais; a bovina sinaliza 115,5 mil toneladas, quase 18% a mais; e a carne de frango sugere volume próximo de 333 mil toneladas, volume 15% acima do alcançado no mês passado.

Porém, comparativamente ao que foi embarcado em março de 2017, somente a carne bovina sinaliza expansão tanto no volume exportado quanto na receita cambial. Porque a carne suína tende a uma redução de 14% no volume e de 28% na receita, enquanto as reduções da carne de frango podem ficar em, respectivamente, 3% e 11,5%.

O detalhe final refere-se ao preço recebido, inferior ao de um mês atrás ou de um ano atrás. Em relação a fevereiro passado o preço médio de fevereiro tende a reduções de pouco mais de 2% para as carnes suína e de frango e a queda de pouco mais de 1% para a carne bovina.

Já em relação a março de 2017 as reduções sinalizadas por carne suína, bovina e de frango são de, respectivamente, 16%, 4% e 9%. Ou seja: em qualquer situação a carne bovina é a menos afetada.

Fonte: AviSite

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