A receita cambial das carnes na quarta semana de julho (17 a 23, cinco dias úteis) atingiu o menor valor do mês, fazendo com que a média diária acumulada até aqui recuasse para US$57,293 milhões, valor que representa – ainda pela média diária – reduções de 1,5% e 9,3% sobre, respectivamente, o mês anterior e julho de 2015.

Como faltam apenas cinco dias úteis para o encerramento do mês é pouco provável que ocorram mudanças sensíveis nos resultados registrados nos últimos 16 dias. Dessa forma, a tendência é a de que apenas a carne suína chegue ao final do mês com um volume maior que o do mês passado. Ainda assim, com índice de incremento mínimo, algo em torno de 2% a 3% a mais.

Já em relação ao mesmo mês do ano passado as três carnes devem apresentar desempenho negativo. Desta vez, não apenas na receita cambial, mas também no volume. E o recuo maior, neste caso, tende a recair sobre a carne de frango, cujo volume neste mês pode ficar cerca de 17% aquém do recorde de julho de 2015, quase 410 mil toneladas.