Saúde Animal

“Controle de mastite & programa de qualidade do leite” é foco para técnicos e veterinários de cooperativas

Qualificar sobre a dinâmica de controle da mastite e implementar programa de qualidade de leite a campo


Publicado em: 23/07/2018 às 15:00hs

“Controle de mastite & programa de qualidade do leite” é foco para técnicos e veterinários de cooperativas

Com este foco, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) promoveu, nessa semana, em Chapecó, o curso sobre “Controle de mastite & programa de qualidade do leite”. Em dois dias de atividades, o evento reuniu técnicos e veterinários das cooperativas filiadas à Aurora Alimentos.

Na abertura, o coordenador de lácteos da Aurora, Selvino Giesel, destacou que o aperfeiçoamento profissional é fundamental para melhorar a qualidade do leite, fazendo com que a indústria receba a matéria-prima com baixa contagem de células somáticas (CCS). “Este fator tem grande importância na qualidade, rendimento do produto, vida de prateleira estendida, menor retorno de produtos com problemas, maior vida útil, entre outros aspectos. O produtor também ganha em redução de doenças, mastite e menor descarte de vacas”.

O curso foi ministrado pela médica veterinária Cristiane Maria de Azevedo Odair (máster dairy administration Esalq – USP e Qualy Calf Consultoria Veterinária) que enfatizou a importância de trocar experiências, nivelar informações e implementar novos conceitos no controle de mastite. “Foram dois dias muito produtivos com uma equipe bastante participativa. Precisamos nos unir e fazer a reviravolta na qualidade do leite, pois, nos últimos anos tivemos poucas evoluções nesse quesito. Após o evento todos sairão fortalecidos e preparados com novos conceitos e ferramentas para implementar no dia a dia juntamente com o produtor de leite. A indústria sabe que a qualidade do leite afeta os produtos, mas o maior impacto da CCS e da mastite é no produtor de leite com perda de produção, descarte, uso de antibiótico, entre outros”.

As atividades incluíram abordagem de temas como o diagnóstico de situação da qualidade do leite no Brasil e em Santa Catarina; avaliação financeira e perdas relacionadas a mastite; fisiologia e imunidade da glândula mamária; como avaliar a dinâmica da infecção; conhecer a epidemiologia e controle dos principais agentes causadores de mastite; bem como os fatores de risco e controle da mastite ambiental e contagiosa conteúdo. No segundo dia, foram destacados aspectos como a interação da rotina de ordenha, equipamento & qualidade do leite; ambiência e manejo de camas; como obter sucesso no tratamento da mastite; implementação de protocolos operacionais; além de implementação prática de programa de qualidade a campo & resolução de cases práticos.

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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