O Espírito Santo responde por 2/3 da produção de café conilon do Brasil (segundo maior produtor mundial), e essa espécie representa cerca de 70% do café produzido no Estado. E o estado influenciou a produção de um dos cafés mais fortes do mundo. Desenvolvido no sul do Brasil, em Curitiba, o café tem um toque capixaba especial na composição.

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A bebida é preparada com o quíntuplo de cafeína dos produtos tradicionais: 112mg para cada xícara de água de 60ml. Já o cafezinho normal, consumido pelo brasileiro no dia a dia, apresenta em sua composição cerca de 20mg de cafeína para a mesma quantidade de água.

Para preparar a bebida, foram misturados grãos de café arábica e o conilon capixaba da Fazenda Venturim, cuja produção é realizada em São Domingos do Norte, no Noroeste do Estado.

O responsável por essa mistura é o barista Guilherme Minozzo, que garante que a nova composição é a mais forte do mundo. Segundo ele, testes foram realizados por um engenheiro químico, e confirmaram a afirmação.

O produto, que foi desenvolvido durante cerca de nove meses, tem como público-alvo pessoas que precisam manter o foco, como atletas e estudantes. Apesar disso, mesmo para eles, a recomendação do criador é consumir no máximo duas canecas desse café por dia.

DESTAQUE

Para o diretor Comercial da Fazenda Venturim, Lucas Venturim, esse é um exemplo que comprova a consolidação do mercado do conilon especial. “Agora as cafeterias e torrefações podem usar todas as características que sempre buscaram no café conilon, como o alto teor de cafeína, corpo e doçura, mantendo o alto padrão de qualidade da bebida, o que é exigido pelo público que consome esses cafés”, disse.

Lucas destacou ainda que a realização do projeto não seria possível sem a utilização do conilon capixaba, e que a Fazenda Venturim se sente orgulhosa em ser o “motor” dessa “máquina”.