Publicado em: 11/09/2014 às 19:50hs
A previsão é de que sejam colhidas 1.734 mil toneladas de pluma. Em contrapartida, ocorreu uma redução de 2% na estimativa de produção de pluma na Região Nordeste, se comparada ao informe precedente.
Entretanto, o aumento de 3,52% observado na Região Centro-Oeste foi suficiente para elevar a avaliação do montante total produzido no país.
Crescimento da cultura consolidou Brasil como um dos principais produtores mundiais de algodão
Em pouco menos de 20 anos, o Brasil deu um enorme salto tanto quantitativo quanto qualitativo na produção de algodão, a ponto de conquistar a confiança do mercado internacional.
A atividade, que tinha como característica a mão de obra familiar e era conduzida de forma manual, transformou-se em um grande empreendimento, com extensas lavouras, sofisticado maquinário e modernas usinas de beneficiamento.
O algodão mudou o cenário do Centro-Oeste e Oeste da Bahia. Na maior região de cultivo no país, o plantio é conduzido por grandes produtores ou grandes grupos empresariais, com alta tecnologia e investimentos. Os antigos produtores da Região Nordeste se voltaram a nichos específicos da cotonicultura, como os segmentos de orgânicos e de fibras coloridas, também agregando valor ao produto.
Em termos mundiais, o Brasil ocupa a quinta posição entre os maiores produtores, ficando atrás de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.
Nos últimos anos, a forte expansão das áreas cultivadas no país tem proporcionado a difusão de novas tecnologias nas principais culturas cultivadas no Brasil. Para o algodão, novas variedades têm proporcionado um ciclo mais definido, alta produtividade, rendimento de pluma mais alto, resistência ao ataque de pragas e tolerância às principais doenças.
Fonte: Conab - Companhia Nacional de Abastecimento
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