Publicado em: 17/02/2016 às 08:45hs
O pivô central, como parte dos sistemas de irrigação, é uma máquina que como as demais utilizadas em uma fazenda tem que ser inserida nos planos de monitoramento e manutenção.
1. Operador do equipamento
O primeiro ponto importante é que o operador do equipamento deve conhecer e entender o sistema, tendo entre suas tarefas diárias atividades simples como:
- Conhecer os horários corretos de ligar – e desligar – os equipamentos, evitando os horários reservados (pico);
- Fazer apontamento das horas irrigadas e da lâmina aplicada;
- Verificar e limpar bocais entupidos, devendo cada equipamento ter seu mapa de aspersores junto ao Painel Principal para facilitar a conferência dos mesmos;
- Verificar as pressões na saída da bomba e na Torre Central;
- Verificar as tensões e amperagem do motor da moto-bomba e do pivô.
2. Monitorar o funcionamento
Já no plano de monitoramento e manutenção algumas medições e ações possibilitam ter um raio x de como está o sistema. São elas:
- Medir todas as pressões já citadas anteriormente com manômetro calibrado e especifico, como também a pressão no último aspersor;
- Analisar, através dos apontamentos diários do operador, se as pressões/ tensão e amperagem de operação estão compatíveis com as do projeto e caso estejam divergentes, buscar diagnosticar o motivo e corrigir;
- Avaliar, ao menos a cada 3.000 horas, ou se necessário a Uniformidade de Distribuição. Caso esteja abaixo da mínima recomendada substituir o Kit de Aspersão e fazer as manutenções necessárias na bomba.
- Além das dicas acima, deve-se seguir os planos de manutenção sugeridos no Manual de Operação e Manutenção do seu equipamento.
3. Acessórios que aumentam a eficiência do pivô
Hoje temos emissores e acessórios que proporcionam aumento na Eficiência de Aplicação de Água, tipo o i-Wob que, associados, a tubos de descida e reguladores de pressão de alta performance proporcionarão preciosos pontos percentuais na eficiência que reverterá em lucro e economia de água. Se seu equipamento já tem muitos anos (horas) de uso, pode ser que esteja na hora de trocar os emissores ou por outros mais modernos e eficientes e revisar o sistema. Sistemas que operam dentro do projetado, com emissores mais eficientes e que irrigam na hora e quantidade certa, podem propiciar uma economia de água de até 20% e 40% em energia.
4. Fazer o manejo de irrigação
Associando tudo isto, temos o Manejo da Irrigação que vem para fechar o conjunto de ações que propiciarão sistemas mais eficientes. Empresas como a Irriger fazem o manejo, planejamento da irrigação das lavouras e análise da performance dos mesmos dando soluções como redimensionamentos ou reengenharia, mas isto é assunto para próxima edição.
Tem alguma dúvida? Envie sua pergunta para: pivotpointbrasil@valmont.com.br
Por Marcus Schmidt – Coordenador de Projetos Valley
Fonte: FONTE COMUNICAÇÃO
◄ Leia outras notícias