Fazendo às vezes de anfitrião, acompanhou o convidado por todo o tempo que antecedeu a palestra mais esperada da 7ª edição do evento anual da Associação dos Arrozeiros de Alegrete.

Foi durante uma das conversas que Roberto Rodrigues sugeriu ao dirigente da classe arrozeira a sua participação na formulação de um documento aos presidenciáveis, plano de governo, integrando um grupo de lideranças rurais brasileiras dos mais variados segmentos com o objetivo de sugerir, questionar e formatar.

Na última terça-feira, 15, na sede da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, o referido grupo reuniu-se para discutir as sugestões e afinar o documento final. As contribuições por parte da entidade arrozeira gaúcha foram as mais diversas, desde a indicação de rodovias e hidrovias as serem desenvolvidas no Rio Grande do Sul, plano de manutenção das estradas sem pavimentação e estruturação de pontes no interior dos municípios, até a proteção para o arroz contra a guerra fiscal dos estados. Este fato o mais importante, pois compromete a renda dos produtores brasileiros e favorece a entrada de produto de outros países.

Ainda na agenda em São Paulo, o presidente da FEDERARROZ acompanhado de Fernando Lopa, Presidente das raças Hereford e Braford, que também integrou o primeiro grupo fazendo importantes reflexões acerca da produção bovina no país, juntamente com Élio Farenzena, Presidente da Associação dos Arrozeiros de Alegrete e Gilberto Pilecco, Diretor Consultivo, realizaram reunião com o Presidente da Sociedade Rural Brasileira, Sr. Gustavo Junqueira. Foram tratados vários assuntos, mas o mais comentado foi novamente a guerra fiscal entre os estados que aplica alíquotas maiores ao arroz nacional e muitas vezes isenta o importado.