Publicado em: 27/11/2014 às 18:00hs
Atalaia - No município de Atalaia, a 50km de Maringá, Luiz Carlos Oliveira Pinto diz que seus 40 alqueires de lavouras estão se desenvolvendo bem e se de agora em diante o clima ajudar, o resultado ainda vai ficar dentro do esperado. “Minha média de produtividade em anos normais é de 130 sacas por alqueire. É o que estou esperando nesta safra”, afirma. A torcida do produtor é para que chova bem nos próximos dois meses, pois ele ainda tem viva na memória a frustração no ciclo passado (2013/14), quando a falta de chuvas em janeiro decretou uma quebra significativa. “Em compensação”, ressalta, “a safrinha de milho [cultivada no inverno] foi uma das melhores, com média de 280 sacas por alqueire”.
Sementes - Como utilizou sementes de variedades superprecoces, o produtor acredita que conseguirá reduzir em parte o atraso do plantio. “Plantei a primeira leva no dia 5 de outubro e depois só fui completar o restante da área entre os dias 2 e 4 de novembro.”
Sertaneja - No município de Sertaneja, região de Londrina, falta ainda um percentual mínimo para completar a superfície prevista de plantio. Segundo o gerente da unidade local da Cocamar, Welison Miguel Mansano, alguns produtores de áreas mais afetadas pela seca que se estendeu de outubro a novembro, sofreram um atraso maior. “Ironicamente, agora eles não conseguem terminar o serviço porque está chovendo quase todo dia em suas terras e as máquinas não entram”, comenta.
Danos - Por causa dos danos causados pela seca às lavouras, a Cocamar já estima uma redução de 10% na produtividade antes projetada em 3,3 quilos por hectare (55 sacas) ou 7.986 quilos por alqueire (133 sacas).
Fonte: Imprensa Cocamar
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