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Café: Cotações do arábica operam com alta de mais de 100 pts nesta manhã de 2ª na Bolsa de Nova York

Por volta das 09h11 (horário de Brasília), o contrato setembro/18 registrava alta de 155 pontos, a 112,20 cents/lb, enquanto o dezembro/18 anotava 115,60 cents/lb com avanço de 155 pontos


Publicado em: 23/07/2018 às 10:30hs

Café: Cotações do arábica operam com alta de mais de 100 pts nesta manhã de 2ª na Bolsa de Nova York

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de mais de 100 pontos nesta manhã de segunda-feira (23). O mercado estende os ganhos da última sexta-feira (20) em ajustes técnicos naturais depois de baixas seguidos nos últimos dias, que levaram os preços a até US$ 1,08 por libra-peso.

Por volta das 09h11 (horário de Brasília), o contrato setembro/18 registrava alta de 155 pontos, a 112,20 cents/lb, enquanto o dezembro/18 anotava 115,60 cents/lb com avanço de 155 pontos. Já o vencimento março/19 subia 145 pontos, a 119,15 cents/lb, enquanto o maio/19 tinha valorização de 155 pontos, a 121,70 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 430,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 443,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 445,00 a saca.

Veja como fechou o mercado na sexta-feira:

Café: Após quedas nos últimos dias, Bolsa de Nova York sobe 185 pts nesta 6ª com câmbio e movimento técnico

O mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerrou a sessão desta sexta-feira (20) com alta próxima de 200 pontos. Depois de quedas seguidas, movimentações técnicas e câmbio deram o tom da valorização no dia e contribuíram para a reversão da queda dos últimos dias. Na semana, o grão teve alta acumulada de 0,68%.

O vencimento setembro/18 encerrou o dia com alta de 185 pontos, a 110,65 cents/lb e o dezembro/18 anotou 114,05 cents/lb e 180 pontos de avanço. Já o contrato março/18 registrou 117,70 cents/lb com 180 pontos de valorização e o maio/19, mais distante, fechou a sessão com 180 pontos de avanço, a 120,15 cents/lb.

"O rali está relacionado a uma pequena cobertura de vendidos, mais do que qualquer outra coisa", disse para a Reuters internacional Rodrigo Costa, diretor de trading na Comexim USA.

A forte queda do dólar também contribuiu para as perdas do arábica em Nova York. A divisa encerrou o dia com queda de 1,84%, cotada a R$ 3,7739 na venda, com baixa acumulada de 2% na semana. Investidores estão mais tranquilos com a cena eleitoral interna. O dólar mais baixo tende a desencorajar as exportações da commodity.

Durante a semana operadores acompanharam atentamente informações sobre a safra brasileira e os menores riscos de danos neste inverno. Apesar da alta técnica na quinta e hoje, esses fatores baixistas seguem repercutindo e uma reversão de tendência ainda não é considerada pelos analistas de mercado. A safra brasileira segue em colheita.

"O arábica tem sido pressionado devido à grande colheita no Brasil. O tempo segue bom e é estimado que a produção seja alta, em torno de 60 milhões de sacas", disse em relatório durante a semana o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.

A consultoria Safras & Mercado apontou que a colheita de café da safra 2018/19 do Brasil chegou a 61% até o dia 17 de julho. De uma semana para outra, os trabalhos no campo avançaram cerca de 8 pontos percentuais. Apesar do avanço, a colheita ainda segue atrasada ante os últimos anos.

Segundo o analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, o clima contribuiu para o avanço dos trabalhos. "Destaque para o bom avanço no conilon. A colheita de arábica anda alinhada com a média para o período", disse. Já foram colhidas 36,91 milhões de sacas levando em conta a estimativa de produção da Safras para o país.

Mercado interno

O mercado brasileiro de café seguiu com negócios isolados durante essa semana com produtores ainda bastante focados nos trabalhos de colheita da safra 2018/19. Os preços internos nesta sexta-feira tiveram curtas oscilações mesmo com o câmbio e alta de mais de 100 pontos na ICE.

"Com grande parte dos produtores concentrados na colheita, o mercado doméstico de arábica segue calmo. Além disso, a forte queda externa na semana passada pressionou os valores internos do grão, mantendo vendedores ainda mais distantes das negociações", informou o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 485,00 e alta de 1,04%. Foi a maior variação no dia dentre as praças.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca cotada a R$ 460,00 e alta de 1,10%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca a R$ 460,00 – estável. A maior variação no dia ocorreu em Maringá (PR) com queda de 1,19% e saca a R$ 416,00.

Na quinta-feira (18), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 434,80 e alta de 0,68%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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