Saúde Animal

Boas práticas de vacinação refletem na qualidade da agropecuária brasileira

Procedência da vacina e cuidados na aplicação são fundamentais para saúde dos rebanhos e minimizam prejuízos aos produtores


Publicado em: 21/11/2017 às 08:20hs

Boas práticas de vacinação refletem na qualidade da agropecuária brasileira

O Brasil é um dos principais países na produção e no comércio de carne bovina. Em 2015, possuía o maior rebanho do mundo com 209 milhões de cabeças, sendo o segundo maior exportador de carne bovina, com 1,9 milhão de toneladas, além de ter no mercado interno 80% do seu consumo, de acordo com dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Ao citar os bovinos, a adoção de boas práticas de vacinação é fundamental para garantir a qualidade da carne produzida. Essas medidas previnem a ocorrência e a disseminação de doenças, além de serem essenciais para garantir a qualidade de vida dos animais, seu bem-estar e para minimizar prejuízos aos produtores.

“A maior parte dos problemas de vacinação acontece durante a aplicação. Dificuldades e acidentes de manejo acabam provocando lesões no animal, prejudicando sua saúde e consequentemente a qualidade da carne decorrente desse animal”, destaca Bruno Lima, veterinário da Virbac, empresa multinacional francesa dedicada exclusivamente à saúde animal.

Segundo ele, más práticas podem causar abcessos, traumatismos, transmitir doenças e até prejudicar a resposta à vacina. Ele destaca algumas das boas práticas que devem ser seguidas durante a vacinação para evitar problemas com o rebanho:

- Observe a procedência, validade e conservação das vacinas que serão aplicadas;
- Respeite a orientação dos fabricantes acerca da dose e via de aplicação. É fundamental, por exemplo, respeitar questões como ângulo de inserção da agulha;
- Mantenha os equipamentos guardados apropriadamente enquanto a vacina não estiver sendo aplicada;
- Seringas e agulhas devem ser devidamente higienizadas e fervidas antes das aplicações;
- Respeite o limite de uso da agulha, trocando-a após a inserção a cada 10 animais;
- Cumpra os prazos de reaplicação da dose quando é necessário o reforço;
- O tamanho da agulha também deve ser adequado para cada caso a fim de evitar riscos;
- Agulhas desgastadas ou tortas devem ser descartadas;
- No momento da vacinação, é importante que os animais estejam os mais calmos possíveis.

Fonte: AtitudeCom Estratégia em Comunicação

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