Milho e Sorgo

Argentina reduz apostas no milho verão e plantio é acelerado

Argentinos aproveitam clima favorável e adiantam a semeadura do milho


Publicado em: 19/09/2014 às 18:30hs

Argentina reduz apostas no milho verão e plantio é acelerado

Quarto maior exportador de milho do mundo, a Argentina inicia o plantio da temporada 2014/15 com projeções de forte redução na área plantada do grão. A primeira estimativa lançada nesta quinta-feira (18) pelo o ministério de Agricultura do país (MinAgri) indica que o cereal vai ocupar 500 mil hectares a menos que no ciclo passado. Se confirmado, o plantio alcançaria 5,6 milhões de hectares, contra 6,1 milhões cultivados em 2013/14. O número atual foi revisado para cima. Em setembro, o governo previa que a área milho seria de 4,5 milhões de hectares, ainda mais abaixo do registrado no ano passado. Os números referem-se tanto às lavouras comerciais como a área destinada à silagem.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires acredita que recuo será maior que o apontado pelo ministério, de 570 mil hectares. Considerando somente o terreno das lavouras comerciais, a entidade aposta em um cultivo de 3 milhões de hectares, ante 3,57 milhões destinados ao produto no ano passado.

Plantio adiantado

Assim como no Brasil, o plantio está adiantado na Argentina. Até o momento, as plantadeiras largaram as sementes de milho em 4,3% da área total a ser cultivada neste ano, conforme a Bolsa de Buenos Aires. O porcentual está 1,5 ponto porcentual à frente do registrado nesta mesma época do ano passado. Os trabalhos de campo ocorrem em meio a chuvas que tendem a beneficiar a germinação das plantas.

Produtores brasileiros também estão “apressados”, aproveitando as condições de clima favorável e antes da chegada de uma frente fria que promete trazer chuvas até o fim de semana. No Paraná, 25% do terreno a ser cultivado com o grão foram plantados até agora, conforme levantamento da Secretaria de Agricultura do estado (Seab). O índice está acima dos 17% indicados para esta mesma época do ano passado e também dos 12% que referem-se à média dos últimos cinco anos.

Fonte: Gazeta do Povo

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