Flores

Agricultura investe na melhoria da produção de rosas no estado

Programas Florescer e Rio Rural trazem especialista de Holambra para orientar produtores da flor na Região Serrana


Publicado em: 30/11/2015 às 20:10hs

Agricultura investe na melhoria da produção de rosas no estado

As rosas não falam, mas traduzem em sua beleza todo o cuidado que recebem nas fases de seu cultivo. Visando atender às exigências de mercado e dar ao produtor fluminense condições de competitividade, os programas Florescer e Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, trouxeram ao Rio de Janeiro o especialista em rosas, Adonis Antonio Patriani.

O consultor de Holambra, que percorreu as plantações em Nova Friburgo e Bom Jardim, municípios da Região Serrana, com maior número de produtores neste cultivo, analisou a condução da lavoura, a importância do ponto de corte das rosas, fitossanidade e nutrição da cultura, promovendo um diagnóstico do segmento.

Durante sua visita, acompanhado por técnicos da Emater-Rio, promoveu palestras e debates com os produtores da região, apontando os acertos e erros identificados no campo. Entre os pontos positivos, salientou o controle biológico que muitos já vem realizando de forma empírica, sem identificar que o manejo sustentável é um diferencial na produção.

Outro aspecto com grande interferência na produtividade e qualidade das rosas, destacado pelo consultor foi o ponto de corte das hastes, que deve levar em consideração o seu cumprimento e o número de gemas.

Bom Jardim é o maior produtor de rosas do estado, com 200 floricultores e 47 hectares cultivados exclusivamente com a flor, que totalizam 2, 256 milhões de dúzias/ano. A produção comercializada principalmente no mercado da Cadeg, no Rio de Janeiro, movimenta aproximadamente R$ 67,7 milhões.

Para Roque Barroso, maior produtor da flor no estado, com 130 mil pés, cultivados em sua propriedade, na microbacia de Venda Azul, no município, o apoio do Rio Rural e do Florescer é uma oportunidade única para inovar a produção e dar competitividade ao produto fluminense.

- Estou sempre buscando novas cultivares e novas tecnologias para melhorar a qualidade e a padronização das minhas flores - frisou ele, que vem substituindo gradativamente o cultivo de rosas à céu aberto, pelo sistema de plantio em estufas.

O tratamento pós colheita também foi abordado durante as visitas do técnico. A hidratação do produto, limpeza, classificação e o seu resfriamento em câmaras frias foram sinalizadas como itens favoráveis na durabilidade das flores. Na ocasião, ele informou aos produtores da existência no mercado de produtos específicos que estão contribuindo para a maior durabilidade das rosas, uma exigência do atual consumidor.

Uma nova visita do especialista já está agendada para o primeiro semestre do próximo ano, dando continuidade ao processo de melhoramento das rosas produzidas no estado do Rio de Janeiro.

Fonte: Governo do Rio de Janeiro

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