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ACORDO COMERCIAL: Ministro quer Mercosul flexível e novas parcerias

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse nesta quinta-feira (19/05) que é preciso buscar formas de flexibilizar o Mercosul de modo que seja possível buscar parcerias bilaterais com outros países e continentes


Publicado em: 24/05/2016 às 17:30hs

ACORDO COMERCIAL: Ministro quer Mercosul flexível e novas parcerias

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse nesta quinta-feira (19/05) que é preciso buscar formas de flexibilizar o Mercosul de modo que seja possível buscar parcerias bilaterais com outros países e continentes. "Da forma como está hoje isso se torna difícil porque se tem que levar todos os parceiros juntos", disse.

Novos acordos - Quanto a possíveis novos acordos comerciais, afirmou que já há coisas em andamento, sendo que algumas precisam ser aceleradas, outras, revistas. "Dois anos e meio é muito tempo, senão para concluir pelo menos para chegar perto".

Fortalecimento - Segundo ele, o bloco precisa ser fortalecido "inclusive nas relações de livre comércio entre os países, pois "muitas barreiras que subsistem". O chanceler destacou que, dentro do foco no Mercosul, a Argentina é prioritária e mencionou a agenda de trabalho que começará a ser tocada na próxima semana, com sua visita a Buenos Aires. Segundo Serra, o Mdic terá participação fundamental no trabalho junto ao Itamaraty.

Parceria - "É uma parceria. Vamos fazer o entrosamento entre o que a Apex faz e o Itamaraty faz para maximizar o entendimento e gastar menos dinheiro." O ministro do MRE disse ainda que não tem planos de nenhuma mudança radical na troca de embaixadores "só o que faz parte da rotina" e que não pretende fechar embaixadas. "Pedi estudo sobre isso porque tudo isso tem custo", disse. Serra reforçou que não existe preferência por relação com os EUA em detrimento da China e defendeu uma política "em escala mundial". "África é importante? Muito. Ásia, China, América do Sul, essa é especialmente importante porque está em nosso continente."

Juros - Serra ressaltou que os juros são responsáveis por 90% do déficit nominal, que deve girar ao redor de R$ 600 milhões, o que evidenciaria como a política monetária tem implicação fiscal. Além disso, sentenciou: "Em períodos de depressão, não há ajuste fiscal possível".

Críticas - O ministro rebateu as críticas de ter fornecido passaporte diplomático a representante de igreja evangélica. Segundo o chanceler, a medida é praxe no Itamaraty. "A política definida, não foi por mim, mas por governos anteriores, é de dar dois passaportes por igreja. Convencionou­se dois para igreja católica, outras reivindicaram", afirmou. "Esse fato que foi noticiado nos jornais, eu nem soube que igreja que é".

Fonte: Portal Paraná Cooperativo

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