Milho e Sorgo

Insetos ameaçam milho safrinha no outono de 2024

Problemas climáticos e alta proliferação de pragas desafiam produtividade da segunda safra de milho


Publicado em: 24/04/2024 às 09:00hs

Insetos ameaçam milho safrinha no outono de 2024

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para baixo suas projeções para a colheita de milho de segunda safra em 2024, conhecida como safrinha, reduzindo a estimativa em 1,8 milhão de toneladas, totalizando 85,6 milhões de toneladas. A principal causa para essa redução é o impacto das condições climáticas adversas no Centro-Oeste e no Sul do Brasil.

Segundo o relatório da Conab, houve uma diminuição significativa no ciclo de chuvas, especialmente no Mato Grosso do Sul e no Paraná, levando a um estresse hídrico que afetou negativamente o potencial produtivo das plantações. No entanto, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê temperaturas mais altas do que a média histórica para o restante do outono, acompanhadas por chuvas ligeiramente mais intensas nesses estados. Esse cenário sugere que, embora haja umidade suficiente no solo para sustentar a safrinha, as condições climáticas também favorecem a proliferação de pragas, gerando um risco aumentado de infestações nas lavouras.

Um dos maiores desafios fitossanitários enfrentados pelos produtores é a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), um inseto que se alimenta do milho e pode transmitir micro-organismos que causam o enfezamento, uma doença capaz de reduzir a produção em até 70%, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A incidência dessa praga aumentou drasticamente nos últimos anos, com um crescimento de 177% em apenas dois anos, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg).

Para combater a ameaça crescente, a UPL, líder em inseticidas para o milho, está desenvolvendo soluções inovadoras para proteger as lavouras. Um exemplo é o inseticida Feroce, que utiliza uma tecnologia exclusiva chamada Blast, criada nos laboratórios da UPL. O produto combina dois ingredientes ativos contra insetos sugadores, proporcionando uma resposta de choque rápido e um desempenho de alta qualidade, contribuindo para a rentabilidade dos agricultores e para uma produção de alimentos mais robusta.

Leandro Valerim, engenheiro agrônomo, mestre em fitotecnia pela Universidade de São Paulo (USP) e gerente de inseticidas da UPL Brasil, ressalta a importância de soluções inovadoras para garantir a produtividade da safrinha em meio aos desafios do clima e das pragas. Com uma abordagem baseada em ciência e alta tecnologia, a UPL busca fornecer aos agricultores as ferramentas necessárias para enfrentar os inimigos da cultura do milho, promovendo um setor agrícola mais resiliente e sustentável.

Fonte: Portal do Agronegócio

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