Publicado em: 23/04/2024 às 11:30hs
O Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE) tem defendido há quatro anos a ideia de que o Brasil não precisa importar feijão-preto, mas pode, inclusive, exportar. Este ano, essa previsão se concretizou, embora o instituto destaque que a margem média de lucro na produção de feijões ainda precisa ser suficiente para incentivar os produtores a continuarem plantando no próximo período.
Segundo o IBRAFE, se os produtores do Paraná tivessem colhido feijão-preto na primeira safra, teriam obtido um ganho adicional de pelo menos R$ 30 a R$ 50 por saca. Além disso, a janela para exportações poderia ter sido muito maior. Com a colheita na segunda safra, a janela sem concorrências ficou reduzida a apenas um mês antes do início da safra argentina, restringindo oportunidades de negociação.
De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (DERAL) do Paraná, o custo de produção do feijão-preto para um produtor que obteve 34 sacas foi de R$ 182 por saca nesta segunda safra. Se a produção tivesse ocorrido na primeira safra, as margens poderiam ter sido maiores, beneficiando os agricultores e ampliando as chances de exportação.
O IBRAFE segue empenhado em propor alternativas para maximizar o lucro dos produtores de feijões, acreditando que a lucratividade é essencial para que os agricultores continuem investindo na cultura e contribuam para tornar o Brasil autossuficiente em feijão-preto, além de aumentar a participação no mercado internacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
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