Publicado em: 15/04/2024 às 13:10hs
Durante a semana, observou-se um cenário de controle de oferta no mercado brasileiro de feijão carioca, acompanhado por um aumento notável na presença de compradores e uma relativa estabilidade nos preços negociados na Bolsa. Cerca de 20 mil sacas foram disponibilizadas para venda, com aproximadamente 11 mil delas sendo efetivamente negociadas.
No início da semana, os destaques recaíram sobre os padrões de feijão nota 9, especialmente das cultivares Estilo e Sabiá, alcançando até R$ 300,00 por saca. A ausência de feijões de padrão mais elevado, como o nota 9,5 da cultivar Dama, levou os compradores a optarem por produtos de qualidade próxima, como o feijão extra (nota 9) da cultivar Estilo.
Segundo o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira, ao longo dos dias, a demanda diminuiu, com destaque para um lote de feijão nota 9 da cultivar Agronorte, embora não tenha sido negociado, com pedidas em torno de R$ 310,00 por saca. Apesar disso, o mercado permaneceu estável, com a demanda concentrada em lotes de qualidade superior.
No segmento do feijão preto, o ritmo foi mais lento, com um volume moderado de amostras na Bolsa. Nas regiões produtoras, a oferta aumentou enquanto o interesse de compra diminuiu, resultando em um viés de queda nos preços. A projeção para a segunda safra de feijão preto 2023/24 indica um notável crescimento na produção, impulsionado por diversos fatores, incluindo preços atrativos e margens mais favoráveis em comparação com o feijão carioca.
Fonte: Portal do Agronegócio
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