Algodão

Análises de algodão na Bahia crescem em 25,75% para o mercado consumidor

A fase final do processo de produção de algodão, que envolve a classificação da fibra antes de sua comercialização para as indústrias têxteis, registrou um aumento significativo na Bahia


Publicado em: 19/04/2024 às 11:50hs

Análises de algodão na Bahia crescem em 25,75% para o mercado consumidor

Segundo a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), as análises realizadas no Centro de Análise de Fibras, localizado em Luís Eduardo Magalhães, alcançaram um total de 3,55 milhões de amostras na safra 2022/23, representando um crescimento de 25,75% em relação ao ciclo anterior. Esses dados foram divulgados no início de abril, após a consolidação do relatório do volume de fibra analisada ao longo do ciclo produtivo.

Eficiência no Processo Operacional

Sérgio Brentano, gerente do Centro de Análises de Fibras da Abapa, destaca a eficiência do trabalho realizado no laboratório, fundamental para atender às demandas dos produtores. Ele enfatiza que o laboratório é reconhecido pelo alto nível técnico, fornecendo resultados confiáveis e satisfatórios aos cotonicultores e usinas. A crescente procura dos produtores pela classificação da fibra é evidenciada pelo volume expressivo de amostras, chegando a até 40 mil em um único dia.

Maior da América Latina

Considerado o maior da América Latina, o Centro de Análise de Fibras da Abapa possui a capacidade de analisar 25 mil amostras por dia. Durante o período de safra, a equipe, composta por 20 colaboradores efetivos, é reforçada com a contratação de 100 novos profissionais para atender à demanda das usinas de beneficiamento e dos produtores da Bahia e da região do Matopiba, que abrange Maranhão, Tocantins e Piauí. As amostras são classificadas e separadas de acordo com características essenciais para o uso no setor têxtil, como comprimento, resistência e uniformidade da fibra.

Qualidade Reconhecida

O presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, ressalta que as condições favoráveis de clima e solo, aliadas às boas práticas agrícolas dos cotonicultores da região, contribuem para a qualidade do algodão na Bahia. Ele enfatiza que o laboratório central, em Brasília, valida e atesta essa qualidade ao conferir com precisão as análises realizadas pelo Centro de Análises da Abapa. Com mais de 99% de confiabilidade das amostras verificadas, reforça-se todo o trabalho de excelência desenvolvido na análise da fibra em território baiano.

Fonte: Portal do Agronegócio

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