Análise de Mercado

ABPA monitora impacto da calamidade na avicultura e suinocultura do RS

Setor enfrenta dificuldades devido às enchentes e prioriza ações para apoiar vítimas


Publicado em: 06/05/2024 às 19:00hs

ABPA monitora impacto da calamidade na avicultura e suinocultura do RS

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), juntamente com seus associados e em colaboração com a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) e o Sindicato das Indústrias Produtoras de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), está acompanhando de perto a situação da avicultura e da suinocultura no estado do Rio Grande do Sul, afetado por graves enchentes e desastres climáticos desde a semana passada.

Neste momento de crise, a prioridade é salvar vidas e apoiar aqueles que foram duramente atingidos pelas enchentes, muitos dos quais perderam tudo. Relatos indicam que colaboradores do setor perderam todos os seus bens materiais, destacando a urgência de ações para garantir sua sobrevivência. Além disso, a ABPA busca assegurar a alimentação dos animais nas áreas rurais, onde as perdas estruturais incluem falta de água, luz e telecomunicações.

Segundo a ABPA, dez unidades produtoras de carne de aves e suínos estão paralisadas ou enfrentam graves dificuldades para operar, devido à impossibilidade de processar insumos ou transportar funcionários. O Rio Grande do Sul é um dos principais produtores nacionais, respondendo por 11% da produção de carne de frango e 19,8% da produção de suínos. Com a interrupção de boa parte dessa produção, há preocupação com o possível desabastecimento de produtos tanto para o consumo interno quanto para exportação.

Diante da paralisação temporária de importantes núcleos de produção, a ABPA alerta para a possibilidade de problemas de abastecimento no estado, uma vez que a retomada do sistema de produção pode levar mais de 30 dias. O cenário traz impactos significativos para a população gaúcha e para a economia local.

Na manhã desta quarta-feira, o Conselho Diretivo da ABPA realizou uma reunião virtual para discutir medidas de apoio ao enfrentamento da crise. As ações ainda estão sendo estudadas, mas a prioridade imediata é o auxílio às vítimas e a busca por soluções para minimizar os danos à produção e ao abastecimento.

A situação demanda respostas rápidas e solidárias, com ações coordenadas entre as associações e entidades envolvidas, para garantir o apoio necessário às pessoas afetadas e para evitar um agravamento do cenário de desabastecimento no estado do Rio Grande do Sul.

Fonte: Portal do Agronegócio

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