O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) anunciou que voltará a acompanhar a evolução da safra de arroz no Rio Grande do Sul à medida que a colheita for retomada, após interrupções causadas por condições climáticas extremas. O Irga expressou solidariedade com os produtores e famílias afetadas pelas enchentes que atingiram o estado, especialmente nas regiões arrozeiras.

Devido ao estado de calamidade resultante das chuvas intensas e enchentes, o levantamento de dados sobre o progresso da safra precisou ser interrompido temporariamente. Com grande parte do estado sofrendo com inundações e estradas bloqueadas, a continuidade da colheita tornou-se inviável em muitas áreas. No entanto, o Irga planeja retomar o acompanhamento da safra assim que as condições permitirem.

O instituto informou também que suas equipes estão orientadas a realizar um levantamento das perdas relacionadas às enchentes nas áreas produtoras de arroz, conforme um plano de ação desenvolvido pela autarquia. No momento, 82,9% das lavouras já foram colhidas, restando cerca de 150 mil hectares a serem colhidos em todo o estado. A região mais afetada é a Central, onde apenas 62% da colheita foi concluída, com cerca de 45 mil hectares ainda aguardando para serem colhidos.

A incerteza causada pelo clima extremo dificulta previsões sobre os danos exatos causados pelas enchentes. Com a chuva persistente, o acesso às áreas mais afetadas permanece complicado, e não há estimativa para quando a normalidade será restabelecida. Diante dessa situação, o Irga não pode informar com precisão as perdas que ocorrerão nas lavouras de arroz irrigado do Rio Grande do Sul neste momento.

O Irga se compromete a fornecer atualizações assim que houver informações suficientes para divulgar os dados relativos à safra de arroz no estado. Enquanto isso, produtores e autoridades aguardam a melhora do clima para avaliar os danos e retomar as atividades agrícolas.